terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Meu poema

Ulisses Borges



O que escrevo não é isso
catalogado como uma caixa
de um remédio para a dor.

Meu poema é meu poema.

Quando me vem de graça,
não injeta sobre a testa
qualquer tese de um doutor.

É substância que me preenche
todas as veias sem fazer furo.

E se ao outro o meu poema atinge,
penetra-o sem saber onde mirar
como um tiro dado no escuro.


Retirado dop blog Eu é um outro

2 comentários:

  1. Oi! Amiga Tamires.

    Enfim! O poema serve como um estimulante, ou um remédio completo.

    Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.

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  2. Pois é, Ruy!! Não existe receita. Poesia é o que vem de dentro e acima de tudo é feita para quem a escreve. Se os outros gostam é só um adicional. rsr

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